Avatar é uma boa adaptação, mas poderia ser mais empolgante
Assisti ao desenho e li as HQs de Avatar- A Lenda de Aang, por isso, a adaptação da Netflix estava me causando muitas expectativas, principalmente depois que as primeiras imagens da série foram liberadas. Meses após isso, a obra finalmente chegou no streaming me fazendo maratoná-la no final de semana, algo que se você não for criador de conteúdo, recomendo que evite.
Com oito episódios que sintetizam bem o primeiro livro da animação, o foco dessa temporada estava em apresentar os avatares, garantindo mais entendimento sobre os medos de Aang e em relação a mitologia da série. Sinto que acertaram muito nesse direcionamento, pois nos permitiu ver mais de personagens extremamente ricos como a Kyoshi, que foi protagonista de uma das melhores cenas da produção.
Mesmo acertando em alguns pontos, por condensar 20 episódios em oito, a adaptação parece mais longa do que de fato é e em alguns momentos deixa de ser interessante. Não sei se também tem relação com alguns diálogos que são bastante expositivos, com a quantidade exorbitante de acontecimentos por episódio ou do CGI no geral, sendo que os dois últimos são completamente justificáveis, mas não é por esse motivo que deixam de incomodar.
O que mais me intriga sobre a série de Avatar é que eu não tenho muito do que reclamar, mas também não consigo pensar em vários elogios. Gosto dos personagens principais, estou feliz que a Arden Cho tá na série, continuo amando o Tio Iroh, mas é isso: foi uma experiência divertida, só que esquecível.
No fim, só espero que possamos ter uma segunda temporada, porque é o meu sonho ver Toph Beifong em live action.
