FREAKS REVIEW

Bodies Bodies Bodies não é nem engraçado e nem muito slasher

A estética do filme é belissíma, mas para por aí

Assisti Bodies Bodies Bodies porque tinha ouvido que o filme era diferente- de um jeito legal- e que tinha um final surpreendente, o que não posso negar, mas vejam bem, definitivamente não concordo com a primeira sentença.

Em breve sinopse, o longa conta a história de um grupo que decide jogar ‘bodies bodies bodies’, no qual dois participantes são encarregados de serem os assassinos sem que os outros saibam. Porém, quando as luzes se apagam e a brincadeira começa, descobrem que um dos amigos morreu de verdade.

Acredito que já tenham notado que não gostei do filme, talvez pelo fato de ver jovens ricos fazendo muita burrice, pela forma como eles se tratavam ou pela hiprocrisia contida em seus diálogos, fatores que eu sei, foram propositais e deveriam me fazer rir, mas na real, me deixaram revirando os olhos, irritada na maior parte do tempo.

Além disso, sinto que faltou uma atmosfera maior de suspense, já que o objetivo era nos fazer duvidar de tudo e de todos. Todo mundo ali fazia muita coisa errada e estava com comportamentos paranóicos, no entanto, queria mais pistas falsas, mais cenas estranhas para tentar adivinhar quem era o assassino.

Quanto ao final, não achei ele catártico, mas bem justificado, condizente com esse mundo retirado direto de um feed de Instagram de gente rica e misturado com os tweets da galerinha que odeia o uso da palavra “pai” porque gera gatilhos.

Bodies Bodies Bodies não me ganhou na comédia e muito menos no slasher. Ao meu ver, é um longa que encontrou sua identidade, só que no fim, ela não o favoreceu.

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