FREAKS REVIEW

Orphan Black: Echoes o amor e a ciência 

Orphan Black – Echoes pode falhar me roteiro, mas acerta em coração

Orphan Black: Echoes estreou de surpresa e, por eu ter um carinho gigante pelo conteúdo original, logo me joguei na nova série. Continuando a história dos Manning, nossas protagonistas aqui são: Kira, Eleanor, Lucy e Jules, ou seja, mais uma vez o foco está em mulheres e eu amo isso!

Já soltei um spoiler ali no começo do texto, então continuarei com eles por aqui, pois diferente de clonagem, em Echoes acompanhamos cópias impressas de pessoas já existentes. O motivo dessas cópias? Isso eu não vou contar, mas envolve amor, ambição e aquela noção esquisita de que somos como deuses.

Começamos a trama conhecendo uma dessas cópias, a inteligente Lucy, que deseja apenas construir uma família com Jack e Charlie, tendo a trama mais insuportável dessa temporada. Gosto dela com Jules, com seu mentor e tentando entender Kira, mas tudo o que diz respeito ao seu interesse amoroso me deixa tediosa.

Em paralelo temos ainda Kira Manning, conhecida carinhosamente como Monkey por aqueles que viram Orphan Black. Primeiro ressalto o casting dela, pois se parece muito com a atriz mirim. Inclusive, será que veremos Skyler Wexler de volta? Segundo, preciso dizer que seu passado e presente são os mais intrigantes, me deixaram de coração apertado.

Falando agora sobre Jules, acho que o fato dela ser uma adolescente que se conecta facilmente com todos os outros personagens gera muitas cenas boas, dentre elas, as minhas preferidas são com a Eleanor do presente. As duas se parecem muito, tem trejeitos semelhantes e entregam bastante química em cena, são as minhas preferidas.

Válido ressaltar que apesar de a série demorar para engatar- me interessei mesmo só depois do terceiro episódio-, apresenta aqueles clássicos elementos de Orphan Black: o elo criado entre mulheres que são iguais e, ao mesmo tempo, muito diferentes; a exploração da manipulação científica; e aparições charmosas de Felix e Delphine.

Também amo a abertura da série e seu fechamento, ambos me dão aquele sentimento forte de que eu deveria assistir o que estou vendo. Não que não existam furos de roteiro, que os personagens sejam todos interessantes e que os diálogos sejam extremamente bem escritos, esses aspectos são medianos, mas tem coração e eu consigo senti-lo.

Enfim, espero ansiosamente por uma segunda temporada de Orphan Black: Echoes, mas enquanto ela não vem, penso mesmo é em rever a Orphan Black original.

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