Echo é um pequeno grito numa caverna cheia de possibilidades
Echo estreou com pouco alarde no Disney+, mas não passou despercebida aos meus olhos. Como amei Hawkeye, estive com essa série e personagem na cabeça por bastante tempo, ansiosa pra conferir mais do passado desta protagonista tão interessante e representativa, que é Maya Lopez.
Se passando cinco meses após os eventos de Hawkeye, em Echo, vemos Maya Lopez sendo perseguida pela organização criminosa de Wilson Fisk, o que a faz retornar à sua cidade natal, em Oklahoma, onde reencontra sua família e, inevitavelmente, acaba revivendo momentos de sua infância um tanto trágica.
Como complemento, também exploramos outro aspecto muito rico da história da personagem, mas que ao meu ver, carecia de mais cuidado e tempo de tela: as raízes nativo americanas, algo que talvez fosse o foco principal, isso, se não tivéssemos o Rei do Crime como antagonista de Maya.
Falando de Fisk, o vilão recebe uma abordagem mais humana aqui, nada que nos faça ter pena dele ou algo assim, mas gosto de como é possível sentir o verdadeiro carinho dele pela protagonista, assim como a reciprocidade que a anti-heroína tem com ele.
Apesar de gostar dos personagens, sinto que se fosse uma aventura de um ou dois episódios, Echo seria mais beneficiada, pois mesmo que eu saiba o tanto de histórias que poderiam ser desenvolvidas na trama, sinto que ela é uma grande repetição- um tanto genérica- de várias coisas que eu já vi, como My Name, por exemplo.
Echo está disponível no Disney+.
