Fresh é pop e simplesmente catártico
Sebastian Stan só sobe no meu conceito após seus últimos trabalhos. Depois de Pam e Tommy, ele simplesmente entregou Fresh, que não sei nem como classificar, mas é bom demais.
Neste filme de terror, suspense, gore ou seja lá como devo chamar, Noa se arrisca ao dar seu número para o charmoso Steve depois de um encontro repentino no mercado. O que começa como um sonho, termina em canibalismo, sedução e desespero.
O que mais amei é o fato deste filme começar de fato depois de 30 minutos, o que não significa que até lá nada aconteça, mas é a partir deste momento que conhecemos o verdadeiro Steve, se é que este é mesmo o nome dele.
Com uma atmosfera meio neon, quase que pop demais para ser verdade, nos damos conta de que para Steve, seus hábitos, assim como seu negócio, que é vender carne humana para outras pessoas, são normais, rotineiros e apenas prazerosos.
Inclusive, tudo o que ele consome é lindo e nojento ao mesmo tempo. As carnes parecem mais vermelhas que o comum e nos takes, é quase possível sentir os personagens mastigando suas comidas e a textura dos alimentos. Isso traz uma sensação de nojo muito grande, o que é um ponto muito positivo para o filme.
Por fim, ainda temos um final glorioso, mais que satisfatório! Não vou falar mais sobre ele, apenas que fecha o filme com chave de ouro.
Fresh está disponível no Star+, assistam.