Gossip Girl entrega primeira temporada cheia de altos e baixos
É meus amigos, a nova Gossip Girl apresentou trailers impecáveis mas uma trama que não chegou neste nível. Com muitos altos e baixos, é impossível gostar de alguns personagens, mas também não conseguimos deixar de acompanhar a história de outros.
Para quem não está familiarizado, Gossip Girl acompanha a elite de Nova York e sua vida cheia de escândalos, que são divulgados anonimamente por um blog – agora Instagram- de fofoca. Ver esses adolescentes inconsequentes e cheios de privilégios é uma delícia pra mim, mesmo porque, seus dramas são muitas vezes tão fora da nossa realidade que se tornam cômicos.
E aqui, me apeguei profundamente a isso: as brigas de família, os dramas amorosos e toda a questão do cancelamento online. Neste sentido, confesso que fiquei presa do início ao fim, principalmente quando o meu trisal preferido estava em cena: Max, Audrey e Aki, que são TUDO e carregam essa série nas costas.
Mesmo sendo o grande destaque, outras coisas também salvam a nova GG, entre elas, o carisma de Julien, a trilha sonora, nossas bitchs Luna La e Monet, além de toda a ambientação impecável e as participações especiais que mexem com a nossa nostalgia. No entanto, os roteiristas erraram feio ao apostar em personagens principais que simplesmente não entregam tudo o que é preciso, pois acompanhar o triângulo amoroso de Zoya, Obie e Julien é extremamente desgastante.
Outra coisa que incomoda é a inconsistência desses três, que não sabem o que querem, brigam por nada e tem atitudes que parecem não caber nas personalidades que lhe foram criadas. Um pouco disso foi consertado na parte 2, mas estamos longe de chegar em Blair, Serena, Dan e Nate.
Ainda nesse sentido de inconsistência, temos ótimos episódios e outros que são bem mais ou menos, resultando em uma montanha russa que acaba sendo quase nada prazerosa. Esperava mais, só que mesmo assim, acabei gostando do que recebi.