Guardiões da Galáxia Vol. 3 é a Marvel de muito tempo atrás
Fazia tempo que eu não saia feliz, emocionada ou com qualquer outro sentimento positivo de um filme da Marvel, mas Guardiões da Galáxia Vol. 3 resgatou esse ânimo.
Parte disso se dá pelo fato de que com um coração imenso e irreverente, James Gunn se mostra mais uma vez eficaz ao trabalhar o passado de seus personagens adoravelmente bizarros, nos apresentando desta vez, a história mais cruel de todas: a criação de Rocket.
Todas as cenas protagonizadas por ele, desde quando ainda era pequeno, até o momento atual, foram de cortar o coração. Ele é obviamente um dos preferidos dos fãs e, agora, todas essas pessoas tem ainda mais respaldo para dizer isso, pois não existe Guardiões sem o Rocket.
Para além da fantástica relação que ele tem com Groot, Nebula e Peter, ainda tivemos a oportunidade de conhecer a conexão mais emocionante deste filme, que acontece entre Rocket e Lylla, trazendo o que considero ser o momento mais emocionante do longa, um spoiler que não vou dar.
Temos também destaque para outros personagens que gosto muito, como Mantis, Cosmo, Nebula e Gamora. Gosto como o protagonismo sai de Quill e vai se espalhando entre os demais personagens, mostrando o quanto eles são peças fundamentais desse grupo de desajustados.
Para não dizer que o filme foi perfeito, acho importante ressaltar que ele podia ter algumas cenas cortadas, pois em certo momento perde um pouco do ritmo. E não, a gente não precisava do Adam Walorck em Guardiões da Galáxia Vol. 3.
Repetitivo mais sempre bom dizer: a trilha sonora, as participações especiais, os planetas bizarros, o humor besta, a fotografia deslumbrante, a originalidade de Gunn, os momentos emocionantes e a abertura para mais histórias continuam nesse volume 3, que aliás, considero o melhor da trilogia.
Só para finalizar, colocar Florence e a foto de todos eles juntos é sacanagem das grandes, como eu poderia não chorar?!
Guardiões da Galáxia Vol. 3 está disponível nos cinemas.