Homem-Formiga e Vespa: Quantumania começa a nova fase de um jeito bem qualquer coisa
Sempre achei o personagem do Homem-Formiga simpático, mas nunca fui muito fã dos filmes dele. Quando vi o trailer de Quantumania, tive a esperança de que isso poderia mudar, só que não foi dessa vez.
No longa que inicia uma nova fase da Marvel, vemos como as cabeças chefes do estúdio parecem estar perdidas, pois ao invés de solidificar um vilão como aterrorizante, só conseguiram passar uma sensação de que o Kang é algo meio maluco, meio cômico.
Mas estou me antecipando aqui, a história do filme é a seguinte: quando Cassie, filha de Scott, desenvolve um dispositivo que permitiria a comunicação com o reino quântico, o experimento termina em desastre, pois Cassie, Scott, Hope, Hank e Janet involuntariamente se encontram lá.
Desde o começo, o lugar parece feito de plástico, me transportando para os filmes 1 e 2 da segunda trilogia de Star Wars. Aliás, Quantumania realmente tinha a intenção de passar isso, a sensação de que estávamos assistindo uma aventura familiar sobre uma revolução que se passa em outro planeta. Star Wars, é você? Não, definitavemente o longa não consegue chegar perto disso.
Levando em consideração que suas duas horas de filme praticamente não dizem nada, foram poucas as cenas que eu realmente tive vontade de assistir, mas 80% delas tinham algo em comum: Michelle Pfeiffer e Jonathan Majors, que são grandes destaques desse filme.
Digo isso com grande peso no coração, pois o tanto que eu queria gostar da Cassie, não tá escrito. Apesar de deixar bem claras quais são as suas lutas, a personagem não parece ter uma verdadeira personalidade, seu único e exclusivo papel é ser a filha justiceira de Scott.
No mais, é um filme que se você quiser ver, pode esperar tranquilamente sair no Disney+.