Lágrimas na Chuva apresenta um universo futurista muito bem explorado
“Lágrimas na Chuva” convida o leitor a fazer uma viagem a um futuro distópico, onde humanos e androides se enfrentam e lutam pela sobrevivência em uma das histórias de maior sucesso da ficção científica.
Estamos em 2109. Humanos e replicantes (androides criados inicialmente com a finalidade de servir a raça humana), vem convivendo pacificamente em sociedade, até misteriosos acontecimentos colocarem em risco a paz entre as duas espécies: de repente, vários androides enlouquecem, causando uma violenta onda de histeria coletiva que deixa todos os humanos bastante apreensivos
Contratada com o objetivo de desvendar esses eventos, Bruna Husky, uma replicante que trabalha como detetive particular, terá de enfrentar conspirações políticas, memórias adulteradas e aprender a confiar no desconhecido, enquanto tenta encarar o triste destino que todos os seres de sua raça estão fadados: a morte precoce. A androide irá conseguir descobrir o que está por trás de tanta rebeldia replicante? A paz entre humanos e robôs será novamente estabelecida?
Essa foi uma leitura um pouco “arrastada”, a história demora um pouco para engrenar, mas assim que desempaca, consegue prender quem está lendo, com elementos fundamentais para uma boa experiência literária: mistério, ação e uma boa dose de romance, que tem como pano de fundo um universo futurista muito bem elaborado.
Recomendo!