Mundo Estranho – A Disney mostrando que pode ser melhor!
O título Mundo Estranho não é um que normalmente me atrairia para uma sala de cinema, aliás, nem mesmo o pôster do filme o fez, mas vê-lo na programação da Comic Con Experience acendeu uma luz de curiosidade em mim. Fico feliz que isso aconteceu, pois é uma obra linda, cheia de representatividade e mensagens positivas.
No novo longa da Disney- que merecia mais divulgação- somos apresentados a família Clade, que desbrava o mundo no qual vivem para encontrar o que existe além das montanhas que habitam. No meio da missão, o mais novo da família, Searcher, descobre uma planta que pode ser usada como fonte de energia, porém pai e filho acabam discordando e um continua a missão solo, enquanto o outro usa a nova espécie para ajudar o mundo.
Essa premissa, que eu achei que seria o filme todo, representa apenas quinze minutos dele, o que me surpreendeu fortemente. A história verdadeira acontece depois, 25 anos no futuro, quando Callisto Mal, líder de Avalonia, visita Searcher para informar que a Pando está perdendo seu poder. Para descobrir o que está acontecendo, a família Clade monta uma equipe especializada para ir atrás da fonte da planta, nas suas raízes mais profundas.
A busca pela origem desse recurso natural, que mudou completamente a vida de nossos protagonistas, se torna urgente e perigosa quando os personagens descobrem que ele faz parte de um ecossistema de criaturas fantásticas, muito originais e talvez um pouco ameaçadoras. E, enquanto Searcher só quer salvar a fonte de energia de sua cidade, seu filho Ethan, percebe que há muito mais ali do que todos enxergam.
Com uma configuração familiar que começa somente com pai e filho (Jaeger e Searcher), Mundo Estranho nos agracia com o crescimento desses laços, acrescentando também Ethan e Meridian, que possuem personalidades fortes e grande representatividade, que aqui, é bem explorada, muito especial.
O filme tem muitos pontos específicos que eu gostaria de comentar, mas sinto que são interessantes de serem descobertos durante a experiência, por isso, apenas digo que fiquei emocionada com o final, com todo o carinho e cuidado que existe dentro dele. Não me surpreenderia com uma indicação ao Oscar.
Assista este filme nos cinemas, vale a pena!