Rebel Moon é a megalomania genérica
Por mais que as pessoas não gostem dos filmes do Zack Snyder, uma opinião que varia pra mim de acordo com a obra, é inegável que ele tem uma assinatura própria, algo que torna seus projetos altamente identificáveis.
No entanto, ao assistir a primeira parte de Rebel Moon, tudo o que eu pude enxergar foi uma versão mais genérica de diversas histórias já contadas- Star Wars, Harry Potter, His Dark Materials, Fundação etc. – todas melhores executadas do que o que assisti em tela.
Em Rebel Moon- Parte Um: A Menina do Fogo, uma colônia pacífica à beira da galáxia é ameaçada pelos exércitos do tirano Balisarius. Lutando por suas próprias vidas, os humildes colonos confiam na habilidosa Kora como uma última esperança de sobrevivência.
Desesperados, eles a enviam para procurar guerreiros de planetas vizinhos a fim de ajudá-los a resistir. Kora reúne um pequeno bando de insurgentes, deslocados, camponeses e órfãos de guerra de vários mundos que têm dois objetivos em comum: redenção e vingança.
Essa primeira parte é extremamente focada no recrutamento, no entanto, apesar deste ser o fato que alonga a trama, os personagens são pouco explorados e parecem mais um rascunho do que poderiam ser. Ou seja, o que deveria ser uma jornada épica, se torna um caminho massante com um final extremamente previsível.
Espero que Rebel Moon melhore na sua segunda parte, que estreia em 19 de abril de 2024. O filme está disponível na Netflix.