FREAKS REVIEW

The Power introduz o começo de uma bela jornada 

Série arranha apenas a superfície de todo o seu potencial

Sinto que a primeira temporada de The Power colocou os meus pés em águas que não sei se são rasas ou profundas, o que acabou me deixando sem qualquer vislumbre do que posso encontrar mais abaixo. Isso é bom? É ruim? Por enquanto apenas é.

Na série, vemos o começo de uma nova era! Um mundo em que a maior parte da população do gênero feminino adquiriu poderes relacionados a eletricidade. O que para algumas vira uma forma de se proteger, para outras passa a ser visto como um chamado, algo que de fato se torna religioso.

E nesse contexto conhecemos a personagem mais interessante da série: Allie, ou melhor, Eva. É através dela que começamos a entender a extensão desses poderes, desde a dor que provocam, até a cura e a libertação. O intrigante no núcleo dela é ver a construção desta figura messiânica, que em uma segunda temporada, teria/terá uma pessoa que mataria e morreria por ela: a espectacular Roxy.

Mas vamos lá, por mais que eu tenha amado essa personagem, sinto que ela, Tatiana, Jos e Margot- todas muito interessantes- acabaram sendo impactadas por seus núcleos que pouco andam, perdendo um pouco do brilho conforme suas tramas davam voltas e mais voltas.

Na verdade, The Power fez isso comigo. Eu não esperava ansiosamente para conferir os episódios semanais, eles iam perdendo a graça, mas aí vinha uma nova cena e eu me animava mais uma vez. Sinto que isso aconteceu bastante, pois dentro de nove episódios a série desenvoveu muito bem contextos e personalidades, mas pecou bastante no ritmo.

Para finalizar, deixo aqui a minha surpresa ao descobrir que A Voz, essa que eu assumo ser a de Deus (God is a Woman mesmo), é feita pela maravilhosa Adina Porter, a Indra de The 100. Que voz! Que poder!

The Power está disponível na Prime Video.

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