FREAKS REVIEW

Resident Evil: A Série é uma propaganda negativa para os jogos 

Jade é uma protagonista chata e pouco inteligente

Comecei Resident Evil: A Série ciente de que a produção estava sendo odiada pela crítica, ou seja, com as expectativas bem baixas mesmo. De início, até achei isso estranho porque gostei do primeiro episódio e já estava até pronta para dizer que a obra não era tão ruim assim, mas aí vieram os outros sete e não tem como, parece que os criadores estão querendo manchar o nome dos jogos.

Nesta nova e, diria até mais falha tentativa de adaptação, acompanhamos duas linhas do tempo da vida de Jade e Billie Wesker, na primeira vemos as irmãs se mudando para New Raccoon City. Conforme o tempo passa, as duas percebem que a cidade é mais do que aparenta ser e que o seu pai pode estar envolvido com segredos que colocam a segurança do mundo inteiro em risco.

Já na segunda linha do tempo, mais de quinze anos se passaram desde a descoberta do T-Vírus. Agora, existem apenas 15 milhões de pessoas que não foram infectadas ao redor do mundo, enquanto 6 bilhões de humanos e animais estão contaminados e se espalhando. Jade é uma mulher de 30 anos de idade, lutando para sobreviver em uma realidade infestada de monstros, tudo isso, enquanto é assombrada pelo passado de sua família.

Enquanto a primeira linha do tempo começa interessante e vai decaindo conforme arrasta seus acontecimentos, a segunda é simplesmente tediosa de se assistir, e veja bem, é aqui que estão os zumbis. No passado, o problema está em todo o processo de transformação de Billie,  que demora oito episódios para COMEÇAR a modificar a personagem, enquanto no presente, o problema é Jade, sua falta de carisma e inteligência.

Eu não sei bem que pontos positivos destacar nesta série, talvez a construção infantil, mais complexa e crível da relação que vemos entre as irmãs e algumas cenas que mostraram o potencial que a narrativa tinha, como quando vemos as duas adultas de frente para uma orda de zumbis, enquanto mais novas estão assistindo um comercial da The Umbrella Corporation, mas paramos por aí.

Terminei a primeira temporada apenas para cumprir meu compromisso de escrever este texto para vocês e espero de coração que a obra seja cancelada, porque prefiro o final aberto que tivemos à possibilidade de me ver tentada a assistir mais deste desastre em forma de série.

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