FREAKS REVIEW

Robô Selvagem: o amor ultrapassa qualquer programação 

Filme é um forte candidato ao Oscar de Melhor Animação

Se eu pudesse falar algo com certeza sobre Robô Selvagem, é que certamente a obra será indicada ao Oscar de 2025 como melhor animação. Se vai vencer já é uma outra história, mas a indicação vem aí e é merecida.

O filme é um espetáculo visual e sabe muito bem como suas imagens podem aquecer nosso coração, digo isso especialmente nas cenas em que vemos a robô se acendendo de azul, o que sem uma explicação muito explícita entendemos como sua alegria.

A história é simples, mas muito efetiva. Uma nave naufraga numa terra desabitada deixando a robô Roz longe de tudo o que lhe era esperado, como um lar humano para cuidar. Se adaptando ao novo, ela muda suas diretrizes e vai se tornando cada vez “menos” robô.

Aprendendo tudo do zero, Roz passa a conviver com os animais para entender sobre a vida na selva e é durante essa exploração que encontra um filhote de ganso e estabelece como sua missão cuidá-lo. Se tornando então, uma mãe.

A robô percebe que está pensando e sentindo, algo completamente inesperado para um ser fabricado e é por meio dessa dualidade entre robô/ animal, que ela vai encontrando um novo modo de se viver, no qual todos da ilha podem viver de maneira pacífica.

Eu particularmente não gosto muito dos outros personagens que acompanham Roz, como seu filho ganso e seu amigo raposa, mas é impressionante como nenhum deles atrapalha o ritmo do filme ou sua narrativa, que são conduzidos com maestria pela protagonista.

Esse é um filme muito bem executado, que recomendo fortemente. Robô Selvagem está disponível no Prime Vídeo.

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