Todo o Tempo Que Temos: pelo que tivemos, faltou tempo

Eu definitivamente não esperava vir aqui para falar mal de um filme em que a Florence Pugh e o Andrew Garfield são os protagonistas e, para além disso, formam um casal. Mas se pelo trailer, pelo pôster e pelos atores eu imaginei que esse seria um longa a me evocar sentimentos, estava completamente equivocada.
Todo o Tempo Que Temos parece um filme que já foi feito e, que inclusive já foi realizado de uma forma melhor. Ao meu ver, a única parte que foge um pouco do que já assisti, cena que realmente me conectou com o longa, foi uma na qual vemos Amult, a chefe de cozinha, esposa e mãe, que tem um câncer em estágio três, falando que quer que sua filha se lembre dessa época como mais do que sofrimento e pesar, o que acho verdadeiramente bonito.
Fora isso, vemos vários momentos do relacionamento dos dois e em nenhum deles entendi o porquê a Amult se apaixonou por Tobias, a química realmente estava ali, mas parece que falta algo… Até brinquei no título que falta tempo, mas acho que não é isso! Falta coração.