She-Hulk tem um jeito todo especial de ser boa
Faz tempo, desde WandaVision acho, que eu não ficava tão satisfeita com uma produção da Marvel. Loki, Miss Marvel e Hawkeye também tiveram grandes qualidades que empolgaram meu coração, mas She-Hulk é disparada uma das obras mais divertidas, diferentes e honestas do estúdio.
Em nove episódios, acompanhamos Jenn Walters aprendendo a conciliar seu lado de She-Hulk com a vida de advogada e, essa mistura, dá surpreendentemente certo. A maioria das tramas não se desenvolveram muito, algumas foram até esquecíveis, mas o importante aqui é a diversão e não senti falta disso em momento algum.
Aliás, pela primeira vez senti que tivemos participações especiais que fogem um pouco do esperado, pois fora Hulk, vimos ainda Wong, Demolidor, Abominável e simplesmente Megan Thee Stallion. Por fim, para causar ainda mais repercussão, tivemos um vislimbre do tão famoso Kevin e como eu ri!
Preciso elogiar também a atuação de Tatiana Maslany, que como eu disse no texto anterior, nasceu para fazer a personagem e está excepcional neste papel. A atriz mistura bem a raiva, as sacadas engraçadas e as frustrações de Jenn, que como todas as mulheres, tem que lidar com situações bem babacas em seu cotidiano.
Quanto ao final, senti que ele cruzou a linha que eu esperei a série toda, reescrevendo uma trama que acabaria de forma totalmente convencional e dando um ar novo, de verdadeiro respiro, para as produções quadradas da Marvel. Espero por uma segunda temporada e, também, que Kevin esteja brincando sobre não vermos a personagem no cinema.
She-Hulk está disponível no Disney+.
