Yellowjackets entrega mistério e misticismo na segunda temporada
Assistir a segunda temporada de Yellowjackets semanalmente foi uma das partes mais divertidas dos meus últimos meses. Primeiro porque a cada episódio lançado, me via a procura de novas teorias e segundo, por ser uma obra tão boa que eu queria que demorasse mais tempo para acabar.
Neste novo ano, acompanhamos as jovens sofrendo com a fome, a gravidez de Shauna e o inverno que dificulta qualquer possibilidade de se manterem saudáveis na floresta em que estão presas. Já no presente, os problemas do “sonambulismo” de Tai começam a aumentar, Natalie finalmente se reencontra com Lottie, Shauna precisa escapar de uma acusação de assassinato e Misty encontra um novo parceiro para o crime.
Dando mais destaque para outros personagens, devo dizer que amei a relevância que Callie, filha de Shauna, ganhou na nova temporada. A adolescente pode até começar fazendo suas burradas, mas assim que compreende a mãe, mostra como é tão inteligente e fria quanto ela, aliás, o que foi aquele sorriso nas cenas finais?
Para além disso, tivemos a adição de Walter, um personagem cativante e alma gêmea de Misty, do qual desconfiei desde o começo e, por mais que eu goste, continuarei com um pé atrás. Tivemos ainda a inserção de Lottie e Van adultas, duas yellowjackets que eu espero continuar vendo no terceiro ano da série.
Com nove episódios que só melhoram, uma fotografia impecável, trilha sonora que agora conta com Alanis Morissette e Florence and The Machine, além de muitas músicas icônicas dos anos 90, eu amei essa nova temporada de Yellowjackets!
Quanto ao final, eu dei uma chorada sim, não nego, mas fiquei feliz pela coragem que eles tiveram de matar uma das protagonistas. Não são todas as séries que fazem isso!
Yellowjackets foi renovada para sua terceira temporada, que por conta da greve dos roteiristas, está com a produção pausada. Assista a obra no Paramount+.
