Shining Girls assusta, confunde e impressiona
Shining Girls estava no meu radar desde o momento em que soube que teríamos Elisabeth Moss atuando com Wagner Moura e, como eu já esperava, a série é boa, acima da média. Atualmente, temos apenas três episódios disponíveis na Apple TV+, por isso, trago aqui minhas primeiras impressões.
A história segue Kirby Mazrachi, uma arquivista de jornal que sofre um ataque violento e, após isso, se vê constantemente em uma realidade distorcida, onde não tem certeza se o que vive é real ou não. Especialmente porque essas memórias geralmente tendem a enganá-la quando há algum tipo de trauma envolvido.
Dentro do jornal, nossa protagonista descobre que houve um assassinato semelhante ao seu próprio caso e em parceria com o repórter Dan Velazquez, procura mostrar as falhas da polícia na investigação do caso, assim como as evidências de que eles estão lidando com um serial killer.
Shining Girls me pegou por misturar o básico das séries de investigação com as questões psicológicas de Kirby e Dan, ambos personagens nos quais não podemos confiar por questões do passado. Mas além de nós, os coadjuvantes da história também sabem disso, fazendo com que os dois tenham que se provar a todo momento.
Temos também um elemento místico ali no meio, não sei como isso vai ser desenvolvido, mas de início eu já achei bem interessante. Aliás, que serial killer assustador! Ver ele observando os personagens, entrando em suas casas e presente na vida de todas as vítimas, isso, enquanto elas nem notam sua presença, me deixou agoniada.
Ressalto ainda o poder de Elisabeth Moss, que além de estar atuando impecavelmente, também é diretora e produtora de alguns episódios. Por fim, digo que é do Brasil mesmo, porque Wagner Moura está muito bem em seu papel e ainda tem algumas falas em português.
Assistam!
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