Daisy Jones and The Six é uma boa série, mas tem seus problemas de adaptação
Assim que terminei de ler Daisy Jones and The Six, corri para escrever um texto sobre esse livro que, definitivamente, é um dos meus preferidos da vida. No entanto, quando chegou o momento de falar da série, posteguei ao máximo por dois motivos: eu não queria acabar essa história e estava receosa com as mudanças feitas na trajetória de Billy, esse personagem detestado por tantos, com o qual eu me identifico imensamente.
A série produzida pela Hello Sunshine e distribuída pela Prime Video não foi das melhores adaptações em termos de profundidade e impacto narrativo, mas foi responsável por nos dar tantas coisas boas como o álbum Aurora, a maravilhosa história de Simone e os impecáveis Sam Clafin como Billy Dunne, Riley Keough como Daisy Jones e Camila Morrone como Camila Dunne que, por isso, finalizei ela completamente satisfeita.
De início, fui contra o fato de terem colocado o Billy para de fato beijar a Daisy, sucumbir novamente ao vício e, longe de todas as suas âncoras, ser o babaca que ele realmente se controla muito para não ser. No entanto, acabei fazendo as pazes com isso, com o fato de que essas questões são uma parte dele.
No fim, só tenho que reclamar dos acontecimentos que foram mal distribuídos, trazendo quase nenhum impacto para a morte de Teddy, a revelação de quem está fazendo o documentário e a história da personagem preferida da maior parte dos fãs do livro, nossa querida Karen Karen.
No fim, Daisy Jones and The Six foi uma senhora experiência, seja através da leitura do best-seller, ouvindo o impecável Aurora ou vendo Billy e Daisy, que realmente parecem ter sido retirados do livro.
Caso tenha lido esse texto e não conheça as obras (livro, álbum e série), recomendo demais!