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Ilha dos Cachorros: fofura e ironia na mesma medida

Se essa imagem não te incentivou a ver o filme, não sei o que mais incentivaria

Eu sei que um filme é verdadeiramente bom quando eu coloco ele para assistir na sala de estar da minha casa e outras pessoas vão parando para acompanhá-lo, mesmo com certas dificuldades. Por exemplo, em Ilha dos Cachorros os personagens falam não só em inglês, como também em japonês e sei que esse seria um empecilho para minha mãe, mas ela ficou investida no filme mesmo assim.

A obra é do Wes Anderson e se você conhece o trabalho do diretor, sabe bem o que pode esperar: um visual perfeito, situações atípicas e que nos despertam uma certa estranheza, além de personagens irônicos e que falam de uma maneira não natural. Eu amo tudo isso, mas sei que muita gente não curte, então esse já é um termômetro para você saber se vai curtir o filme ou não.

O longa de stop-motion conta a história de Atari Kobayashi, um garoto japonês de 12 anos de idade que mora na cidade de Megasaki, sob tutela do corrupto prefeito Kobayashi. Vivendo em uma realidade na qual existe a febre focinho e a gripe canina, o político que vem de uma descendência que odeia cachorros, aprova uma lei que faz com que todos eles sejam enviados a uma ilha vizinha repleta de lixo. 

Mas como esses animais há muitos anos domesticados poderiam viver sem leis ou cuidado humano? É isso que vamos descobrindo conforme acompanhamos Atari tentando encontrar seu cachorro na ilha, ao mesmo tempo, vamos montando as peças do quebra-cabeça sobre como e os verdadeiros porquês dos cachorros terem sido retirados de Megasaki.

No meu conceito esse filme tira nota 10 em tudo, pois tem uma narrativa cativante, sabe ser engraçado, irônico e fofo na mesma medida, tem uma direção incrível, dublagem feita por grandes atores, trilha sonora muito boa, construção e design de personagens também.

Vale todo o seu tempo e tenho certeza que será recompensado por dar uma chance a ele.

Ilha dos Cachorros está disponível no Disney+.

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