Presente de Natal: I Can’t Think Straight
A primeira coisa que me agradou em I Can’t Think Straight foi que o filme tem final feliz, o que eu priorizo demais na hora de ver um filme sáfico, mas sei que não é a realidade na maioria das produções.
Aqui, às vésperas de seu casamento, Tala conhece e se apaixona por Leyla, uma jovem de ascendência indiana e britânica, que sonha em se tornar escritora. Embora as duas vivam em Londres, as tradições familiares de ambas tem um peso significativo na relação delas, fazendo com que o casal se aproxime e se afaste muito durante todo o filme.
Algo impecável em I Can’t Think Straight, além da grande representatividade que traz por mostrar mulheres de diferentes culturas/ religiões se relacionando, é que se torna impossível não sentir a química entre as duas atrizes, que entregam tanto nas cenas sexo, quanto nas de tensão pelo olhar, pelos diálogos e até pela respiração.
Eu definitivamente não consegui pensar “straight” enquanto assistia ao filme, então acredito que ele cumpriu 100% do seu propósito comigo.