FREAKS REVIEW

A Criada é reviravolta atrás de reviravolta 

Fácil de se encantar e difícil de prever, assim é A Criada

Uma história de amor e trapaças, é disso que se tratam os três atos de A Criada, filme de 2016, que adapta o livro Na Ponta dos Dedos, de Sarah Waters. Com surpresas do começo ao fim, além de momentos icônicos como os da leitura de Hideko e a cena nos confins do porão, a obra dirigida por Park Chan-wook, também responsável por Oldboy, é no mínimo marcante. 

Ambientada na Coreia do Sul, dos anos 1930, em A Criada, conhecemos a ambiciosa Sookee que é contratada para trabalhar para a herdeira de uma grande fortuna, Hideko, uma bela mulher que leva uma vida isolada ao lado do tio autoritário. Só que Sookee guarda um segredo: ela e um vigarista planejam enganar a herdeira, roubar sua fortuna e trancafiá-la em um sanatório.

No entanto, essa é apenas a superfície da história, nem sempre as coisas são o que parecem e tudo o que nos é mostrado tem uma ou duas outras motivações por trás. Por exemplo, a relação entre Hideko, Sookee, Conde Fujiwara e o tio Kouzuki é nada previsível, as peças vão se movimentando como em um tabuleiro de xadrez, cada uma com uma estratégia traiçoeira que se apresenta de forma suave.

Muito além de boas atuações e uma ótima direção, A Criada é sensacional em seus figurinos, nas mais belas ambientações e numa trilha sonora intensa. Para mim, é definitivamente um filmão, principalmente, quando vemos o final dos personagens, que é no mínimo muito merecido! 

Te convenci a ver? O filme está disponível na Prime Video, no GloboPlay e no Telecine.

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