FREAKS REVIEW

Besouro Azul é divertido, mas se esquece disso

Besouro Azul está na média, mas não é como se a linha de comparação estivesse alta

Besouro Azul foi um dos melhores filmes de super-herói que assisti neste ano, mas nem por isso, uma boa obra. Me diverti, dei algumas risadas e encarei a experiência como despretensiosa, mas algumas vezes, parece que o próprio filme se esquece disso.

Baseado nos quadrinhos da DC, Besouro Azul segue o jovem Jaime Reyes que, recém-formado, volta para casa cheio de aspirações para o futuro. No entanto, Jaime logo entende que sua família está passando por maus bocados, o que faz com que seus sonhos tenham que diminuir drasticamente. 

Em meio a uma busca por seu propósito no mundo – e um emprego – o destino o surpreende ao colocar em seu caminho a brilhante Jenny Kord, que está em posse de uma antiga relíquia de biotecnologia alienígena, conhecida como Escaravelho. 

O besouro alienígena escolhe Jaime para ser seu hospedeiro simbiótico – o que lhe dá uma armadura superpoderosa e lhe garante poderes. O problema é que o item é de grande interesse da empresária Victoria Kord,  que utiliza soldado o Carapax para recuperá-lo.

Toda a história de recuperação do escaravelho é extremamente chata, batida e abre margem para o embate final, algo desnecessário em minha opinião. Gosto mesmo é dos momentos em que Jaime interage com sua família ou com Jenny, quando temos um gosto da cultura latina e da nossa querida Bruna Marquezine.

No fim, Besouro Azul está na média, mas não é como se a linha de comparação estivesse alta. A obra tem coração, é representativa e apresenta personagens cheios de vida, verdadeiros e muito gostáveis, só que duas horas com apenas um pouco disso é cansativo! 

Espero o herói não fique perdido nessa bagunça que é o universo DC, afinal, esse é um grande passo para que produções pautadas em protagonistas de outras nacionalidades sejam feitas e isso não é só importante, é necessário.

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