Crítica 4ª temporada de Sex Education – Um final sem medo
Fala Freaks! Recentemente a tão aguardada quarta e ultima temporada de Sex Education chegou ao catálogo da Netflix e nós aqui da Freaks! Corremos para assistir e dar o nosso veredito sobre o final dessa tão aclamada série. Já aviso: SPOILERS A FRENTE!
Recapitulando!
Antes de irmos direto aos finalmente, vamos explicar um pouco do contexto que esse final chegava. Infelizmente Sex Education foi uma daquelas séries que o elenco com o passar do tempo foi gradativamente saindo, não querendo ficar somente preso aquela obra, após a terceira temporada muitos atores sairam da série e com isso seus personagens também precisavam sair. A temporada final tinha dois principais objetivos: além de fechar as pontas para seus personagens principais (Eric, Maeve e Otis) e os personagens secundários que os rodeia, apresentar novos personagens para ocupar o espaço deixado pelos que sairam sem soar desconfortável ou até mesmo corrido para o público.
O brilho da temporada
Começamos a temporada com o casal que todo mundo queria que acontecesse (eu não particularmente, mas falaremos disso depois) lidando com a distância já que Maeve está nos Estados Unidos estudando para ser escritora enquanto Otis e os alunos da Moordale tentam se adaptar a uma nova escola. É interessante ver a relação deles se desenrolar pela temporada e todas as dificuldades que enfrentam pelos diversos problemas que os afetam como a morte da mãe de Maeve ou a outra terapeuta sexual na escola nova de Otis. Apesar de não gostar como os dois acabam, mas olhando por uma ótica total da série achei um bom final para os dois, apesar de pessoalmente discordar em algumas instâncias. Para mim, Eric, vivido pelo ator Ncuti Gatwa foi o ponto mais alto da temporada, todo o arco de se descobrindo dentro de sua fé, além das discussões de sua amizade com Otis e sua afinidade com o novo grupo da escola levou a diversos debates de assuntos importantes e atuais, a marca registrada de Sex Education e principalmente o cerne da série, mostrando que a série ainda continuava com sua ideia central fixa e bem feita. Os novos prsonagens também são um brilho a parte e trazem mais recheio para essa abordagem central da série agregando histórias divertidas, abordando dilemas como problemas no relacionamento sexual, bullying, dificuldade de audição e a positividade tóxica — tudo isso com muita calma. Aimee (Aimee Gibs) foi também um caso a aprte da nova temporada, é maravilhoso ver toda a sua evolução nessa temporada e seu desfecho bonito de superação contra o assédio que passou conseguindo se entregar novamente ao amor um desfecho digno e perfeito para a personagem que tanto abrilhantou a série e a temporada.
Os tropeços
Se de um lado tivemos vários pontos bons, em outros tivemos alguns tropeços pelo caminho da temporada Adam e todo seu núcleo, sua mãe e o Sr. Goff, seu pai, tiveram um arco quase flutuante na temporada sem cosneguir se conectar aos outros personagens da série quase como uam aventura fora do que era nos apresentado, a construção da relação pai e filho foi até bonita mas gostaria da conexão com a temporada em si. Dá mesma forma foram alguns personagens secundários como Jackson, que pareciam ficar soemnte rodando em seu pequeno espaço mal se conectando com a temporada, outra personagem que também foi mal utilizada foi Ruby que teve um final mal aproveitado e corrido. Mas o personagem que mai sofreu com esse tropeço foi Cal (Dua Saleh) com um protagonismo que não se ligava com outros personagens na série e sem um verdadeiro aprofundamento de todas as suas questões, servindo somente no final como uma ligação para os personagens finais se reunirem e vencerem suas diferenças. Outra tambem que foi mal aproveitada foi O, a nova terapeuta sexual que em alguns momentos era quase uma caricatura de uma arquinimiga de Otis para no final de maneira até um pouco simples os dois se unirem.
No fim
Por fim, apesar de alguns percursos e pedras no caminho a temporada final de Sex Education deixou uma grande lição sobre não ter medo do fim. A série teen termina com com maturidade e desprendimento como poucos, em um final real ou “vida como ela é” e fugindo de um final de conto de fadas, um “felizes para sempre”.