Gotham Knights- a série é um desperdício de potencial da nova DC
Comecei Gotham Knights pensando que ia odiar a série, por ser teen, da CW, da DC e tentar se focar no universo do Batman, mas sem o herói. No entanto, mesmo com esse pé atrás, me vi investida nos episódios, que aos poucos foram se tornando cada vez mais interessantes.
Em treze episódios, vemos a cidade de Gotham em declínio após a morte do Batman, que é apontada como parte de um plano de seu filho adotivo, Turner Hayes, que aliado com jovens criminosos, entre eles Duela, Harper Row e seu irmão Cullen Row, tem que provar sua inocência.
Mais do que o envolvimento com a com a Corte das Corujas, a introdução de Harvey Dent e o passado do Batman, assim como a história da Robin, o que encanta na série é que ela é leve, dá para assistir despretensiosamente, se divertir e, ainda assim, compreender um pouco mais sobre a mitologia da DC.
Gosto de como os personagens se relacionam entre si, de forma amorosa ou não, e também do carisma de todos eles, em especial, de Stephanie Brown, Duela e Harper. Há muito que poderia ser explorado em uma nova temporada: a liderança de Duela, a relação da anti-heroína com seu pai, o relacionamento de Stephanie e Harper, a adição de Brody ao time e o novo treinamento de Turner, mas infelizmente a série foi cancelada antes disso, o que me faz pensar no potencial que a DC deixou ir embora.
Mesmo com apenas treze episódios, Gotham Knights é uma série que ainda recomendo, principalmente pela forma como aborda a diversidade, o senso de justiça e a jovialidade de personagens que realmente mereciam mais destaque neste universo. A obra está disponível na HBO Max, isso, enquanto não for tirada do catálogo.
