Jurassic World: Recomeço não é o melhor começo de trilogia, mas diverte

Um dos conceitos mais interessantes que Jurassic World- Recomeço traz é o fato de os dinossauros não serem mais tão queridos pelos humanos, afinal, quando algo se torna “comum” como naquela realidade, passa a ser visto como um incômodo ou apenas mais um detalhe da existência.
E é nesse contexto que voltamos para esse universo: uma realidade na qual os dinossauros se refugiaram para áreas que são isoladas e os que permanecem em convívio social estão morrendo aos poucos, é triste, mas achei bem plausível. Nessa história, seguimos um grupo que decidi ir até a ilha dos dinossauros para pegar amostras de sangue que podem fazer remédios capazes de salvar a humanidade.
As três missões pelas quais eles passam são divertidas e empolgam, mas falta uma magia ali! Eu acho que só fiquei perto de me emocionar ao ver a morte de um dinossauro no começo do filme e presenciar o afeto entre dois braquiossauros na segunda missão do grupo, em relação ao restante, os dinossauros não dão nem medo e nem mostram sua imponência.
Em relação aos personagens, acho que a adição de uma família civil no meio dessa aventura foi bem acertada, mas todo o contexto que vem dos personagens da Scarlet e do Mahershala parece que surge para criar um peso que nem existe nessa história e muito menos é interessante. Fora isso, gostei do personagem do Jonathan Bailey, talvez justamente porque não tentaram aprofundar ele.
No fim, esse não é o melhor filme da franquia, mas diverte bastante- ainda mais se você ignorar o dinossauro alien do final.