The Umbrella Academy entrega temporada cheia de erros e acertos
Depois de duas temporadas malucas e com momentos icônicos, o novo ano de The Umbrella Academy mantém a fórmula, mas se torna um pouco esquecível quando pensamos no potencial que a história tinha e no que ela realmente se transformou.
Aqui, acompanhamos a Umbrella Academy de volta para casa- no presente- mas lá percebem que as coisas não estão como deixaram. Isso, pois ao invés dos sete desajustados, Reginald Hargreeves optou por adotar a Academia Sparrow, outros jovens que possuem super poderes.
Tentando se ajustar em um mundo em que agora não são ninguém, os Umbrella tem que lidar, ainda, com uma entidade destrutiva não identificada causando estragos no universo, o que pode resultar no fim do mundo uma terceira vez.
Com uma premissa tão interessante, era de se esperar que tivéssemos episódios empolgantes e cheios de ação, mas os dois primeiros foram simplesmente chatos, sem o mínimo de carisma ou ritmo.
Nessa toada de coisas desinteressantes, acrescento quase toda a Sparrow Academy, que de sete personagens, me fez sentir empatia apenas por dois, o Ben do “mal” e a Sloane, que apesar de ser bem sem sal, teve alguns momentos de destaque.
Já do lado dos Umbrella, eu continuo sentindo falta de histórias mais interessantes para o Viktor, que mais uma vez tem relação com as catástrofes que estão por vir. Fora ele, achei que tivemos uma participação quase apática de Luther e, o que mais me decepcionou, poucos momentos brilhantes do Número 5.
Agora vamos falar dos destaques: Diego, Alisson e Klaus foram, para mim, os grandes salvadores desta temporada. Acredito que os conflitos de Alisson foram bem aprofundados, assim como os poderes de Klaus e a vontade que Diego tem de estar em família.
Fora isso, também é preciso elogiar todas as aparições da carismática Lila; a cena que apresentou a vida de Harlan e todas as interações entre os irmãos, que acabam sendo muito mais divertidas do que qualquer combate que eles tenham.
Tenho certeza de que esta será a temporada preferida de alguns, mas fora a dança do primeiro episódio, não penso em nenhum outro momento que tenha potencial para ser descrito como bizarro e genial, algo que eu posso listar de cabeça em relação ao primeiro e do segundo ano da série, por isso, considero a nova temporada divertida, mas não tão boa quanto as outras.