Undone apresenta segunda temporada questionadora
Enquanto no seu primeiro ano nos fez mergulhar entre realidades para salvar seu pai, na continuação de Undone, Alma finalmente descobre se suas tentativas deram certo ou não. Quanto a isso, minha intenção é deixar vocês sem resposta, mas afirmo aqui que existem coisas que não podem ser desfeitas.
Apesar de ter achado a primeira temporada competente por si só, vi valor na adição de um novo capítulo para esta história, que agora, espero que tenha sido definitivamente finalizada. Caso queiram saber por cima o que acontece, vou contar, em suas novas viagens pelo tempo e espaço, Alma conhece mais sobre as mulheres de sua família: avó, mãe e irmã.
É lindo ver como a narrativa vai nos mostrando camadas dessas personagens e, enquanto isso, destrincha quais os contextos políticos, religiosos e sociais que as fizeram agir de determinada maneira. Agora, Geraldine, Becca e Camila deixam de ser coadjuvantes e ganham um espaço merecido na trama, conquistando até mais da empatia de Alma.
Me surpreendi com a riqueza estética da obra, assim como me apaixonei por esse roteiro que amarra todas as pontas soltas de forma satisfatória, interessante e bonita. Ressalto também as escalações impressionantes de Rosa Salazar, Angelique Cabral, Constance Marie e Yael Grobglas (saudades Jane the Virgin).
Definitivamente Undone é uma obra que merecia mais atenção e reconhecimento do que possuí, por isso, espero por meio deste texto ajudar minimamente na divulgação desta série, que tem apenas duas temporadas com oito episódios de 25 minutos cada, assistam!