FREAKS REVIEW

Baú da Freaks: Círculo de Fogo- The Black é a continuação da franquia que precisávamos

Hayley e Taylor em Circulo de Fogo- The Black
Hayley e Taylor tem uma relação muito bonita e focada no companheirismo

Foi preciso mais do que um trailer para me convencer, mas assisti Círculo de Fogo- The Black e não poderia estar mais feliz com minha decisão. Apesar de ter uma movimentação que considero engessada e uma arte que eu não acho tão bonita, não foi preciso um bom visual para que o desenho me conquistasse, fato que aconteceu logo que eu vi a história, que me prendeu do começo ao fim.

Essa sequência de Círculo de Fogo é focada em dois irmãos que após terem sua vila destruída por um Kaiju, batalham pela sobrevivência enquanto aprendem a pilotar um velho Jaeger e buscam por seus pais desaparecidos. Hayley é a melhor personagem do desenho, e por ser um doce de pessoa (divertida, inteligente e compreensiva), nos colocamos no lugar de seu irmão Taylor, querendo a todo custo cuidar dela.

Inclusive, é a relação entre os irmãos que deixa as coisas mais interessantes, eles acabam constantemente aprendendo um com o outro e a evolução do primeiro ao último episódio fica nítida. Um outro fator que faz essa produção ser bem sucedida é a trama do Garoto, um ser claramente evoluído e que passou por experimentos com componentes de Kaijus, fazendo dele forte, complexo e provavelmente a chave para acabar com esse mundo pós-apocalíptico. Talvez, na próxima temporada tenhamos ele como parceiro de combate de Hayley, já imaginaram a personagem tendo como arma de guerra um Kaiju!?

Temos ainda o mistério dos pais de Hayley e Taylor, que para minha mente cheia de teorias não estão mortos, e muito provavelmente, foram capturados pelos responsáveis do experimento feito com o Garoto. Em uma segunda temporada acredito que essa trama seja mais explorada, assim como a história dos Kaijus que se “fundiram” com os Jaegers. Já a questão da conexão mental me lembra muito o primeiro filme da saga de Círculo Fogo, e também nos faz conhecer mais dos personagens da série, como é o caso de Mei, que foi abusada e cresceu sentindo que não poderia confiar em ninguém, mas descobre em Taylor que pode se abrir, que existem pessoas boas no mundo.

Por fim, vale lembrar que esse não é um desenho para crianças, ele tem cenas com muito sangue, violência e diversas explosões, sendo indicado para maiores de 16 anos. A série está na Netflix, tem o total de 7 episódios e eu recomendo muito que assistam.

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