Miss Marvel é mediana e, ainda assim, melhor que a maioria das séries da Marvel
Com um primeiro e último episódio que dão um gostinho das maravilhas que a Marvel pode fazer trabalhando heróis adolescentes, Miss Marvel, a última obra do estúdio lançada no Disney+, está longe de ser perfeita, mas definitavemente se classifica entre uma das minhas preferidas deste universo.
É importante dizer que já temos um texto falando sobre as primeiras impressões da série aqui no site, então estejam avisados, aqui teremos alguns spoilers!
Miss Marvel é uma daquelas séries que nos interessa mais pelos personagens do que pelos conflitos “grandiosos”, então vocês já devem imaginar como eu odiei toda a trama dos clandestinos que, sejamos honestos, não acrescentaram em NADA para a história.
Além deles, tivemos o Departamento de Controle de Danos como outro contraponto à história de Kamala, o que resultou em uma trama bem mais interessante por abordar o preconceito contra a religião do islamismo, deixando claro como os estadunidenses são bem conservadores- palavra que uso para ser gentil.
Mas agora vamos falar da melhor parte desta série, a doce e amorosa família da nossa protagonista. Enquanto outras questões foram pouco aprofundadas- Nakia, a viagem para Karachi, a vida no colégio-, encontramos neste núcleo o coração de Miss Marvel, um coração que sustentaria a obra sozinho e muito bem, obrigada.
Gosto de como vamos assistindo, aos poucos, Kamala se abrindo com seus pais e por meio dos episódios passamos a entender de onde vem todas as questões que ela tem com a mãe, que derivam da avó e assim por diante. Confesso que também me emocionei muito na cena em que Yusuf explica o significado do nome de Kamala, que ao lado do número de dança, é um dos melhores momentos da série.
Sobre ela ser mutante, a aparição da Capitã Marvel e uma segunda temporada, bom, isso eu deixo para que vocês possam conferir lá no nosso podcast.
Até lá, Freaks!
