Terra dos Sonhos é como um Ponte Para Terabítia menos triste
Estava ansiosa para ver Terra dos Sonhos porque tinha achado o visual- mostrado no Tudum deste ano- impecável e a atuação de Jason Momoa levemente esquisita. No fim, ambas as impressões se confirmaram, tornando este um filme estranhamente legal de se ver.
Nesta obra de aventura infantil (atentem-se a isso quando forem assistir o filme) a vida da jovem Nemo muda completamente quando se torna órfã e é enviada para morar com seu bem-intencionado, mas totalmente desajeitado, tio Phillip.
A nova rotina de Nemo é desafiadora e na intenção de fugir dela, a garota descobre um mapa secreto para o mundo dos sonhos de Slumberland, que a conecta a Flip, um fora-da-lei que se torna seu parceiro e guia durante esta aventura.
Com metáforas simples em relação ao processo de luto, falando também sobre o amadurecimento, a expressão dos sentimentos e a criação de uma identidade, o filme se destaca por seu belo lúdico, que por vezes mostra até os vilões de forma encantadora.
Imagino que para quem tem um irmão mais novo ou um filho, esta obra se torne ainda mais interessante pelas lições que deixa, falando muito sobre coragem, honestidade, sensibilidade e, acima de tudo, o verdadeiro sentido de uma família.
Mesmo podendo ser validamente comparável com Ponte Para Terabítia, por conta dessa terra mágica e a fuga da realidade que ela proporciona, este filme apresenta personagens originais e muito gostáveis, tornando seu lado excêntrico muito aceitável.
Terra dos Sonhos está disponível na Netflix.
